Resenha - O Fantasma Que Falava Espanhol

domingo, março 08, 2015


Título: O Fantasma Que Falava Espanhol
Autor: Luiz Galdino
Editora: FTD
Nº de páginas: 103
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Sinopse:
O fantasma que falava espanhol - "O Fantasma que Falava Espanhol" narra a história de quatro jovens curiosos que estão a busca de um navio encalhado. Depois de atravessar o mar com uma lancha, acabam atracando em uma ilha. Nesta ilha encontram uma casa abandonada, era a casa de Ernesto, um pescador local. Segundo o pescador, a casa fora de um alemão que se suicidou. Os jovens, durante as "investigações", começam a ouvir rangidos e vozes, que os levam a suspeitar da presença de fantasmas na casa.
Ernesto chama a polícia para desvendar o mistério. O suspense começa quando uma das jovens é seqüestrada por um assassino. Os jovens identificam um sotaque peculiar nos gemidos e sussurros do suposto fantasma. Ele falava Espanhol. O maior suspeito passa a ser um fugitivo da Argentina especializado em torturas e procurado pela polícia.

Resenha
Fazia um tempo que eu não lia um livro nacional, o último que eu li foi "O Estranho Hábito de Dormir em Pé", em outubro de 2014 (eu acho). A resenha desse livro foi feita há um milhão de anos atrás, mas eu ainda não postei UHAHUSHUAS... Sorry! Como eu precisava de algo mais leve e a maioria dos livros nacionais que eu tenho são antigos e bem finos. Esse é de 1994 e está MUITO CARO para um livrinho de 103 páginas! Com certeza deve valer mais a pena comprar em um sebo se você realmente quiser ler, ou pegar emprestado em uma biblioteca municipal/estadual, porque deve ter.

O livro se passa numa ilha do Rio de Janeiro, com os quatro jovens Quico, Cláudia, Tetê e Marcelo indo visitar a ilha e acabam encontrando o seu Ernesto, o único morador da ilha. Os jovens descobrem uma casa muito estranha na ilha, que está abandonada. Seu Ernesto conta que um fantasma alemão morava ali, e falava espanhol (o que não faz o menor sentido).

É claro que os jovens ficam curiosos e vão investigar "o caso" e encontram um homem dizendo ser policial, que começa a atirar neles quando tentam fugir. Depois, encontram esse policial morto na casa e começam a duvidar de que não existe fantasma e o assassina é o seu Ernesto. Mas não é bem isso... 

✖ Avaliação da Escrita: Eu gostei bastante da escrita do autor, achei até um pouco parecida com a minha em algumas partes do livro, o que é engraçado. É simples e ele usa algumas palavras incomuns às vezes, fazendo tudo ficar mais legal. Achei bem relax.

✖ Avaliação do Enredo: O enredo é bem simples, para mentes jovens. Um pouco de mistério, uma estória curta, com um número suficiente de personagens para algo assim tão pequeno. Gostei.

✖ Avaliação da Capa: Acho essa capa extremamente feia! Acho que foi a primeira edição que fizeram (no skoob outras capas estão disponíveis) e eu acho mal feita, mas talvez se encaixe bem com a criatividade das capas dos livros de 1994... O que é aquela sombra branca com 10 pixels de distância do título? Aiai...

✖ Sobre o Protagonista: - Não há protagonista -.

✖ O que me levou a avaliá-lo como bom?
O livro é legal, mas foi escrito para pessoas pré-adolescentes. Sabe aquele livro que a professora de português te dá para ler na aula de leitura da sexta/quinta série? Então... Ele é feito para essa idade. Não tem nada que te deixe surpreso, é bem parado na questão de suspense e mistério que pessoas acima de 15 anos esperam. É uma leitura rápida e fácil, você não sente vontade de largar o livro, mas é de longe O Livro. É só mais uma diversão neutra, porque tem várias partes engraçadas.


✖ Considerações finais: Mais um nacional para a lista! Esse é o 5º livro nacional que eu realmente leio na vida. Quando eu era criança eu lia algumas páginas de Monteiro Lobato e outros da biblioteca, mas nunca cheguei a concluir realmente. E ler um livro nacional é tão "diferente" entre os leitores ávidos... Mas estou feliz de estar no 5º e ainda tenho muitos outros aguardando por mim!

E você, já leu este livro? Se sim, gostou? Já leu algum livro nacional da outra década? Se sim, qual/quais? Comenta aí!



/Beijocas da Saroca

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